Livro: A Grande Rainha – Série Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley.
É pessoal andei meio sumido né? Mas... Cá estou eu para trazer a resenha do segundo volume de As Brumas de Avalon. Espero que alguém já tenha começado a ler essa série incrível.
SinopseSegue Resenha...
A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.
Esse volume começa pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei da Bretanha. Veremos como as personagens amadureceram com o decorrer do tempo e como enfrentarão as conseqüências das suas escolhas.
Morgana está morando com sua tia Morgause, rainha de Orkney. Nesse castelo nasce Mordred, filho da união de Arthur e Morgana.
A personagem que recebe maior destaque é Guinevere, a princesa escolhida para se casar com Arthur e se tornar a Grande Rainha da Bretanha.
Uma cristã fanática, com idéias extremamente patriarcais e um profundo complexo de inferioridade por ser mulher. Guinevere se apaixona perdidamente por Lancelote, o principal cavaleiro da Távola Redonda, desde que o viu pela primeira vez.
Por não conseguir dar um filho à Arthur, entende que Deus a está castigando por ser adúltera. Assim, para se redimir, Guinevere faz com Arthur se torne o mais cristão dos reis da Bretanha e impõe à Corte um estilo de vida cristão cada vez mais radical.
Morgana se torna alvo do ódio de Guinevere, primeiro, por não aceitar se tornar uma cristã e viver livre como uma mulher pagã; Segundo, porque Guinevere sente ciúmes do relacionamento dela e Lancelote. Esse será o maior embate do livro, pois Morgana representa a mulher pagã, forte e livre; e Guinevere representa as leis cristãs e uma mulher mais frágil, porém forte em certos aspectos. Essa rivalidade promete muitas emoções.
Arthur crê que ele é o culpado por não terem um filho, portanto permite que Guinevere se deite com Lancelote, seu melhor amigo, para ter um herdeiro ao trono.
Com o tempo Morgana passa a se isolar de tudo e de todos no país das fadas , onde o tempo não é exatamente como o nosso.
Igraine, a mãe de Arthur e Morgana morre sem saber que estes tiveram um filho juntos.
Aguardem o próximo volume. E prometo que não demorarei tanto assim para trazer a continuação.
Até mais.
Até a próxima e comentários só ajudam no desenvolvimento...